A conversa começou mais ou menos assim e o motivo era a feira de clássicos em Guimarães, na sua segunda edição. Além de gostar de sucata, eu tinha mais uma vez este ano um bom motivo para a visitar. Estava lá exposta a minha Heinkel Tourist, que alguns daqui já conhecem dos dois últimos Lés a Lés. Um bom amigo de Coimbra, agora a trabalhar no centro do país, mais exactamente em Lisboa ofereceu-se para ir comigo e vinha ter comigo ao Porto.
Eu ainda andei muito pouco na TA e até conhecer as máquinas não gosto de me esticar muito. Mas os passeios de 5 ou 10 Km's que tenho feito também não estavam a ajudar muito à habituação. Já era tempo de fazer uma voltita de uns 100Km e a oportunidade parecia boa. Apesar da chuva não me assustar, andar de TA com mau tempo não era a minha ideia de habituação, mas o lowrider, já mais habituado com as Maxi-Trails insistiu e ainda bem.
É verdade que ele cometeu o pecado quase capital de trazer uma Bê Éme, mas como se trata de um motociclista já experimentado em vários tipos de duas rodas e um amigalhaço verdadeiro, lá lhe desculpei o atrevimento.
Depois de um almocinho, lá rumamos para o berço da nação pela auto-estrada, coisa que não tem piada nenhuma, mas não queríamos chegar tarde. Comigo na frente a marcar o passo, primeiro apenas a uns 100 Km/h, mas depois a aumentar o andamento para os 130, lá chegamos ao recinto da feira e secos! O São Pedro lá teve pena de mim:). A utilização de motas já com alguma potência como esta, permite andar confortavelmente em auto-estrada e com toda a segurança fazer subidas e ultrapassagens, coisa que com as clássicas que costumo andar não é lá assim tão simples.
Após a visita, cujo relato não interessa aqui, já com o Sol a preparar-se para se despedir e a chuva a chegar, vestimos os fatinhos impermeáveis e auto-estrada connosco.
Mas desta feita não foi tão suave. Com a intensidade da chuva em crescendo e a noite caída, a condução pedia redobrada atenção. E foi o que fiz. O comportamento da TA provou também aqui ser irrepreensivel e as lâmpadas Night Breaker um complemento excelente. No entanto confesso que ainda não me sentia suficientemente seguro em cima de uma mota com a altura da TA, por isso limitei o meu andamento a uns 90Km's/h com o paciente lowrider a seguir-me. A viagem lá decorreu sem história, felizmente, e de certeza que agora já me vou começar a sentir mais confiante na TA nas voltinhas do dia a dia.
O lowrider ainda teve pela frente uns bons Km's mais, mas ao que parece a chuva era mesmo só para o meu treino, pois 50Km's depois terá parado de chover e foi uma estrada seca que o levou até casa.
Obrigado pela companhia e apesar de ter percebido que fazias gosto em me deixar experimentar a tua máquina, achei melhor deixar para outra altura. Fiquei grato e reconhecido na mesma.
Abraço
Eu ainda andei muito pouco na TA e até conhecer as máquinas não gosto de me esticar muito. Mas os passeios de 5 ou 10 Km's que tenho feito também não estavam a ajudar muito à habituação. Já era tempo de fazer uma voltita de uns 100Km e a oportunidade parecia boa. Apesar da chuva não me assustar, andar de TA com mau tempo não era a minha ideia de habituação, mas o lowrider, já mais habituado com as Maxi-Trails insistiu e ainda bem.
É verdade que ele cometeu o pecado quase capital de trazer uma Bê Éme, mas como se trata de um motociclista já experimentado em vários tipos de duas rodas e um amigalhaço verdadeiro, lá lhe desculpei o atrevimento.
Depois de um almocinho, lá rumamos para o berço da nação pela auto-estrada, coisa que não tem piada nenhuma, mas não queríamos chegar tarde. Comigo na frente a marcar o passo, primeiro apenas a uns 100 Km/h, mas depois a aumentar o andamento para os 130, lá chegamos ao recinto da feira e secos! O São Pedro lá teve pena de mim:). A utilização de motas já com alguma potência como esta, permite andar confortavelmente em auto-estrada e com toda a segurança fazer subidas e ultrapassagens, coisa que com as clássicas que costumo andar não é lá assim tão simples.
Após a visita, cujo relato não interessa aqui, já com o Sol a preparar-se para se despedir e a chuva a chegar, vestimos os fatinhos impermeáveis e auto-estrada connosco.
Mas desta feita não foi tão suave. Com a intensidade da chuva em crescendo e a noite caída, a condução pedia redobrada atenção. E foi o que fiz. O comportamento da TA provou também aqui ser irrepreensivel e as lâmpadas Night Breaker um complemento excelente. No entanto confesso que ainda não me sentia suficientemente seguro em cima de uma mota com a altura da TA, por isso limitei o meu andamento a uns 90Km's/h com o paciente lowrider a seguir-me. A viagem lá decorreu sem história, felizmente, e de certeza que agora já me vou começar a sentir mais confiante na TA nas voltinhas do dia a dia.
O lowrider ainda teve pela frente uns bons Km's mais, mas ao que parece a chuva era mesmo só para o meu treino, pois 50Km's depois terá parado de chover e foi uma estrada seca que o levou até casa.
Obrigado pela companhia e apesar de ter percebido que fazias gosto em me deixar experimentar a tua máquina, achei melhor deixar para outra altura. Fiquei grato e reconhecido na mesma.
Abraço
Última edição por Rui Tavares em Dom 08 Nov 2009, 01:13, editado 1 vez(es)