Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Andorra Agosto 1984 1286630276 Bem-vindo ao Fórum das grandes máquinas! Andorra Agosto 1984 2438059070

+3
dijm
Asterix
Rui Faria
7 participantes

    Andorra Agosto 1984

    Rui Faria
    Rui Faria
    1ª engrenada
    1ª engrenada


    Número de Mensagens : 169
    Masculino
    Idade : 61
    Data de inscrição : 25/04/2012

    A Mota
    Marca Mota: Honda
    Modelo Mota/ano: XL 600 V 1996
    Kms: 20 mil

    Andorra Agosto 1984 Empty Andorra Agosto 1984

    Mensagem  Rui Faria Seg 07 maio 2012, 22:04

    Esta é a última que tenho destes anos. Vendi esta Suzuki depois desta viagem e estive 15 anos sem moto... Andorra Agosto 1984 223734

    1º Dia Anadia - Valladolid

    Em Agosto de 1984 (parece que foi ontem), decidi acompanhar um grande amigo de Anadia, em plenas férias do serviço militar de ambos, a Andorra em moto.
    Este amigo tem um stand de motos e queria ir a Andorra, para além do passeio, para procurar peças para restaurar uma, já neo-clássica na altura, Suzuki GT 250.
    Como ele tinha aptidões mecânicas o plano era simples: Comprava as peças muito mais baratas, montava-as lá e vinha com a moto já restaurada de mecânica.
    Fui dormir a casa dele para que saíssemos cedo. Como fomos para os copos nessa noite, acordar cedo, foi mentira. Acordámos às 10horas e ele na 250 e eu na minha saudosa Suzuki ER 125 Azul arrancámos virados a Andorra. A coisa prometia.

    Andorra Agosto 1984 1%252520%2525C3%252580%252520sombra%252520em%252520Ciudad%252520Rodrigo0

    Como não havia qualquer IP nem Auto-estradas lá seguimos pelo Luso, Santa Comba, Viseu, Mangualde, Celorico da Beira, Porto da Carne, Guarda, Vilar Formoso e Ciudad Rodrigo onde comemos as duas rações de combate que trouxéramos da "guerra". Estava um calor infernal. Decidimos mais à frente poupar as nossas montadas que, por serem arrefecidas a ar aqueciam bastante e, a partir daí, rolar quando estivesse mais fresco. Parámos para refrescar e descansar em frente a uma “quinta” com uns cedros sombrios e muros altos em pedra. Ali também estava parado um pequeno camião, transformado em auto-caravana com um contentor/escritório (vêem-se agora à porta dos prédios em construção), que não pegava. Solicitados, puxamos pela nossa solidariedade motard e toca a empurrar. Por isso fomos presenteados com uma deliciosa melancia pelo simpático casal espanhol. Enquanto empurrávamos passamos pela porta da “quinta” que afinal se revelou um cemitério pelo que comemos a melancia e ala para Valladolid onde dormiríamos. Longe vá o agoiro.
    Chegamos tarde ao parque de campismo pagamos 600 pesetas para dormir umas horas. Montada a tenda, quase meia-noite, ao fundo as mochilas, capacetes em cima. Por volta das cinco da manhã o capacete do meu amigo aterra-lhe em cima da cabeça. Susto do caraças. Acordados, decidimos sair pela fresca.
    Segundo dia Valladolid - Lerida

    Ainda de noite, lembro-me de termos tido que parar à saída de Peñafiel (vi agora no mapa que seria este o nome, pelo trajecto que fizemos) para limparmos as viseiras de uma nuvem de mosquitos que acabáramos de “atropelar” numa zona de contentores de lixo. O pequeno-almoço foi em Aranda de Duero numa estação de serviço. Ao balcão, o empregado do cafezito aproximou-se e ficou à espera que pedíssemos. Não me apercebi. Zonzo de sono e absorto nos meus pensamentos (em português), olhava atentamente para o escaparate dos bolos quando o cotovelo do meu companheiro de viagem me chamou à terra e eu pedi:
    -Uma meia de leite e um bolo “daqueles” por favor, apontando, ao que o empregado disparou com má cara: “Que quiere usted?” Lá tive que reformular o pedido em Portanhol.

    Andorra Agosto 1984 2%20Margem%20do%20Duero0_edited

    Quando o calor já era suportável rolávamos duas horas e parávamos uma para arrefecer as motos. Nas horas de maior calor parávamos. Eu tinha o “rabo” como os bebés quando andam muito tempo com a fralda molhada e os lábios em sangue de tão secos. Chegámos a Zaragoza e um relógio com termómetro, numa rotunda, marcava 19h30m e 37ºC. Estranhamente, a minha Suzuki, afinada para gasolina normal de 85 octanas, (ainda se lembram ou sou eu que já sou muito cota?) não passava dos 100 kms/h com a 95 octanas espanhola, quando aqui dava 115-120 kms/h. O meu companheiro de viagem decidiu então aumentar-lhe o débito do auto-lube para compensar a falta do chumbo que a 95 tinha. Como o “tusto” era pouco nunca entrávamos em auto-estradas. Entretanto procurávamos o melhor caminho para atravessar Zaragoza saindo na nacional, enquanto tudo nos apontava a auto-estrada. Após duas tentativas falhadas parei junto de uma berma bem funda provocada pelas sucessivas camadas de alcatrão sobrepostas e lá, enquanto discutíamos a estratégia para sairmos dali, deixei que a moto se inclinasse para o lado fundo e fui ao chão com a moto. O meu camarada já se estava a passar e eu para desanuviar o clima atirei: Oh pá, deixa coisar o cão que a cadela não é nossa.

    Andorra Agosto 1984 3%20Margem%20do%20Duero0_edited

    Chegamos a Lérida já bem tarde e dormimos numa esteira ao relento nas traseiras de uma estação de serviço para poupar no parque.

    Andorra Agosto 1984 5%20Pens%C3%A3o%20Estrela%20%20L%C3%A9rida0_edited

    Terceiro dia Lérida – Andorra La Vella

    Andorra Agosto 1984 6%20Ollana%20entre%20L%C3%A9rida%20e%20Andorra0_edited

    Esta parte da viagem é de facto um sonho. As paisagens são deslumbrantes, contrastando com a palha amarela de quase toda a viagem até ali. Chegámos a Andorra por volta da hora do almoço.

    Andorra Agosto 1984 7%20Quase%20em%20Andorra0_edited

    Numa farmácia, recomendaram-me um baton factor oito, tal era o estado dos meus lábios. Fomos às compras: dois capacetes um saco de depósito, umas Adidas, a encomenda de uma calculadora científica para outro amigo e os acessórios para a moto do meu amigo. Para grande desilusão dele só havia duas peças para a GT por serem iguais às da 500cc pois o modelo 250cc não fora comercializado em Andorra. Lembro-me que uma das peças era a bicha do velocímetro. Dormimos duas noites em Andorra.

    Andorra Agosto 1984 8%20Checkout%20em%20Andorra0_edited

    Em Andorra eu andava boquiaberto com as máquinas de duas rodas que em Portugal não se viam. Umas Yamaha´s XJ 1200 acabadas de lançar no mercado, num stand, deixaram-me pasmado. Porque precisaria alguém de tanta cilindrada numa moto?
    Outro veículo que me deixou estupefacto foi uma scooter de três rodas (as duas atrás móveis) igual à daquele Securitas da Marina de Vilamoura.
    No parque havia algumas motos. Tínhamos um “casal vizinho” francês que viajava numa Goldwing 1000cc dourada, atracada a um side-car BMW preto, do pós-guerra, que parecia a quilha de um barco. Nele viajavam os dois filhitos quase da mesma idade enquanto a mulher ia à pendura. Além capacete tipo jet, eu tinha comprado uma viseira nova para o meu AGV pelo que pus a velha em cima daquilo que me pareceu um saco do lixo encostado a um socalco. Quando o francês chegou da cidade reparei que colava, visivelmente satisfeito, com fita-cola larga a minha velha viseira a um dos capacetes abertos dos miúdos. Afinal o “saco do lixo” revelava-se a despensa do francês, à sombra do morro, que achou fantástico eu ter-me lembrado de lhe oferecer a viseira usada. Achou mais espantoso ainda termos ido numa 125 de tão longe quando descobriu que aquelas matrículas estranhas eram portuguesas. Segundo ele uma aventura comparável a um Paris-Dakar.

    Regresso: Andorra – Madrid

    Como o meu amigo tinha uns primos a morar em Lisboa, decidimos regressar passando por lá. Saímos de Andorra e volvidos meia dúzia de kms o meu Jet branquinho, novinho em folha, desenvencilhou-se da aranha que o aprisionava e toca às cambalhotas atrás da moto. Diagnóstico, arranhões profundos e um apoio da pala partido. Nunca mais foi o mesmo. Foi um dos primeiros Jet que vi em Portugal.

    Andorra Agosto 1984 4%20O%20Minist%C3%A9rio%20que%20acumulava0_edited

    Chegámos a Madrid ao fim da tarde e aconteceu um episódio que podia ter tido consequências graves. Numa via de quatro faixas com arbustos no separador central mas que tinha cruzamentos com semáforos o meu companheiro de viagem que seguia cerca de 50 metros à minha frente “queimou” um vermelho. Eu achei que já seria arriscar demais passar também e travei para parar. Um camião articulado que me precedia tinha, pelos vistos, ideias de passar o vermelho. Ainda tenho na memória o urro dos pneus do camião atrás de mim. Olhei para o retrovisor e já só vi uma mancha vermelha, a preenchê-lo, era a cabine. Inclinei-me todo para a direita, para a berma, e o camião passou por mim com a galera vazia meia atravessada, envolta em fumo de pneu e com a esquina a meio metro de mim. Acabei por passar o vermelho, amarelo como a cera, com a moto numa mudança demasiado alta, aos soluços e o ajudante do camionista a insultar-me do piorio de fora da janela. Foi por muito pouco.
    Decidimos contornar Madrid pela circular exterior. Depois daquele susto, circular a 100 km/h com carros pelos dois lados a mais de 150 km/h era para mim arrepiante. Lá passamos por baixo da bancada do Santiago Barnabéu, onde, nesse dia, jogava o Sporting contra o Real.
    Anoiteceu. Depois de uns bocadillos de jámon e a cerveza da praxe achámos que seria bom aproveitar o fresco da noite para viajar menos preocupados com a saúde das nossas montadas. Deixáramos Madrid havia cerca de 30kms quando começou a chover. Mais difícil dormir na Estalagem Estrela ou no Hotel Valeta nestas condições. Parámos numa estação de serviço que, por sorte, tinha um resguardo em chapa para fazer sombra a carros. Pareceu-nos 5 estrelas para pernoitar ao abrigo da chuva. No meio de uns carros, uma moto de cada lado e esteira ao centro. Deitados, começámos a receber uns salpicos na cara. Como não tínhamos nenhuma goteira por cima de nós aquilo parecia estranho. Tratava-se afinal de uma pinga que batia no tejadilho de um dos carros mais acima, passava por cima de outro e ainda sobrava para nós. Toca a mudar de sítio. Já devidamente instalados tivemos ainda que fazer um rego na terra com as botas para desviar uma água que teimava em incomodar-nos. Lembro-me, a meio da noite, de acordar, olhar para a estrada que ficaria a uns 15 - 20m e de estar um Guardia Civil, fora da sua moto, a olhar fixamente para nós. Virei-me para o outro lado. Não nos importunou.
    Tomámos o pequeno-almoço nessa estação de serviço e seguimos para Lisboa.
    Apesar da chuva no dia anterior o calor era imenso durante o dia. Distraí-me com a gasolina e tive uma pane seca. A minha moto, apesar de só gastar 4 l/100 tinha o depósito pequeno e fazia, no máximo, 180kms. Vimo-nos no meio do nada sem nenhum recipiente com que pudéssemos fazer a trasfega de um depósito para outro do precioso líquido. Depois de muito vasculhar nas redondezas lá arranjámos um copo de iogurte ou coisa do género que deu para desenrascar. Mais à frente, dei conta que o meu depósito de óleo estava practicamente vazio pois já nem aparecia no visor. Não encontrámos na bomba seguinte o Shell Two Stroke, o óleo vermelho recomendado exclusivamente pela Suzuki. Só havia uma marca qualquer espanhola (mineral e de cor verde) e óleo sintético a cerca de 1000 Pts o litro. Dada a magreza do meu Pré militar (3.000$00/mês) lá teve a Suzuki que beber verde.

    Andorra Agosto 1984 9%20Algures%20j%C3%A1%20no%20sul%20Espanha0_edited

    Chegámos à fronteira do meio para o fim da tarde. Lembro-vos que ainda havia fronteiras policiadas, que era preciso passaporte, tudo pagava direitos, impostos, etc. Conscientes destes excessos de zelo eu trazia as sapatilhas novas calçadas, o capacete novo na cabeça e a máquina de calcular que tinha sido bem “marralhada” em Andorra entre o depósito e o suporte do saco, num enchimento em espuma para suprir a falta de tamanho do depósito.
    Foi uma tourada. O guarda fronteiriço deve ter-nos achado muito suspeitos. Dois gajos novos, de moto, a barba por fazer, os cabelos a precisarem de mudar o óleo e as calças de ganga com seis dias de uso intensivo também não abonavam em nada a nosso favor. Começaram as perguntas:
    Têm alguma coisa a declarar? Não tínhamos. Os capacetes suplentes eram para as gajas? Ora abram lá as essas mochilas. Tirou tudo o que lá havia e que não passava de roupa suja a tresandar. Como não encontrou nenhuma substância ilegal, que parecia apostar que nós trazíamos, deixou-nos seguir.
    Chegámos a Lisboa por volta da meia-noite e os primos dele ainda não tinham chegado. Como o meu amigo dormia lá muitas vezes por estar lá na marinha, tinha chave. Abrimos o sofá cama da sala e está a xonar. Eu estava tão esgotado que os primos chegaram às 3 da manhã e eu ainda tinha a mão no interruptor do candeeiro que desligara três horas antes.
    Amigos, esta foi de facto uma viagem inesquecível e daquelas vivências que darão muito gozo contar aos netos mesmo correndo o risco de dar maus exemplos.
    A esta distância algumas das circunstâncias e peripécias desta viagem podem parecer-nos inadmissíveis como: a ausência de planeamento, de equipamento adequado, de cuidado, de dinheiro, os insuficientes cuidados de higiene etc. Mas tudo isto tem que ser explicado à luz do seguinte contexto: tínhamos 22 anos de idade, eu ex escuteiro e com muitas noites ao relento, ambos no cumprimento do serviço militar onde eram rainhas as manobras e semanas de campo e nove anos após a revolução de Abril numa época em que, Portugal não vivia grandes luxos. Espero tenham conseguido viver um pouco esta nossa viagem...

    Até sempre
    Asterix
    Asterix
    1ª engrenada
    1ª engrenada


    Número de Mensagens : 132
    Masculino
    Idade : 46
    Data de inscrição : 08/09/2011

    A Mota
    Marca Mota: Honda
    Modelo Mota/ano: XL600V/1994
    Kms: 37500 e a somar

    Andorra Agosto 1984 Empty Re: Andorra Agosto 1984

    Mensagem  Asterix Seg 07 maio 2012, 22:35

    Fantástico! Mais uma excelente viagem no tempo. Surpreende-me que já nessa altura tivessem o cuidado de fazer registos fotográficos para a posteridade. Hoje em dia com as máquinas digitais e com os TLM é banal mas nessa altura tirar fotos não era todos os dias. Valeu a pena!

    Andorra Agosto 1984 223388
    dijm
    dijm
    5ª a Fundo
    5ª a Fundo


    Número de Mensagens : 928
    Masculino
    Idade : 44
    Data de inscrição : 28/11/2010

    A Mota
    Marca Mota: Honda
    Modelo Mota/ano: TA 6 centos
    Kms: alguns mils

    Andorra Agosto 1984 Empty Re: Andorra Agosto 1984

    Mensagem  dijm Ter 08 maio 2012, 16:58

    Grande aventura, parabéns... (eu também ja foi a Andorra mas num 190 sem pré marcação, estava a jantar com um amigo e decidi que queria ir ver umas máquinas a Andorra isto á 12 anos atrás), grande ousadia naquela altura ja fotografar
    DRAKER
    DRAKER
    5ª a Fundo
    5ª a Fundo


    Número de Mensagens : 1245
    Masculino
    Idade : 48
    Data de inscrição : 04/09/2011

    A Mota
    Marca Mota: Honda
    Modelo Mota/ano: Varadero 2000
    Kms: 24000

    Andorra Agosto 1984 Empty Re: Andorra Agosto 1984

    Mensagem  DRAKER Ter 08 maio 2012, 20:37

    Parabens Rui,

    Mais uma grande aventura, para um dia contar aos netos Laughing

    Venham mais! Andorra Agosto 1984 463778
    TrAnsAlper
    TrAnsAlper
    Admin
    Admin


    Número de Mensagens : 8418
    Masculino
    Idade : 51
    Data de inscrição : 11/09/2007

    A Mota
    Marca Mota: Honda
    Modelo Mota/ano: Ex-TrAnsAlp XL 650 V
    Kms: 63.000

    Andorra Agosto 1984 Empty Re: Andorra Agosto 1984

    Mensagem  TrAnsAlper Qua 09 maio 2012, 09:39

    Excelente!

    Uma crónica old-school, como eu gosto.Wink

    Rui, eu já tinha visto esta crónica algures.Ajuda-me lá.Numa revista de motos?Noutro fórum?

    Em todo caso deliciei-me a reler.



    Um abraço e boas transalpadas
    Tecedeiro
    Tecedeiro
    1ª engrenada
    1ª engrenada


    Número de Mensagens : 178
    Masculino
    Idade : 40
    Data de inscrição : 10/02/2012

    A Mota
    Marca Mota: Honda
    Modelo Mota/ano: XL600V/1992
    Kms: A contar...

    Andorra Agosto 1984 Empty Re: Andorra Agosto 1984

    Mensagem  Tecedeiro Qua 09 maio 2012, 11:58

    Se agora seria uma aventura daquelas, nesse tempo nem imagino..

    Adorei ler a crónica. Para quem tinha nascido há 8 meses quando isto aconteceu, ao ler consegue-se viver a aventura e o contexto.

    Obrigado pela partilha Wink
    Jardel
    Jardel
    3ª engrenada
    3ª engrenada


    Número de Mensagens : 360
    Masculino
    Idade : 46
    Data de inscrição : 08/03/2010

    A Mota
    Marca Mota: Honda
    Modelo Mota/ano: TA700/2009
    Kms: 43000

    Andorra Agosto 1984 Empty Re: Andorra Agosto 1984

    Mensagem  Jardel Qua 09 maio 2012, 13:50

    muito bom...

    mais uma aventura, mais uma voltinha!!!!
    Rui Faria
    Rui Faria
    1ª engrenada
    1ª engrenada


    Número de Mensagens : 169
    Masculino
    Idade : 61
    Data de inscrição : 25/04/2012

    A Mota
    Marca Mota: Honda
    Modelo Mota/ano: XL 600 V 1996
    Kms: 20 mil

    Andorra Agosto 1984 Empty Re: Andorra Agosto 1984

    Mensagem  Rui Faria Qua 09 maio 2012, 20:40

    TrAnsAlper escreveu:Excelente!

    Uma crónica old-school, como eu gosto.Wink

    Rui, eu já tinha visto esta crónica algures.Ajuda-me lá.Numa revista de motos?Noutro fórum?

    Em todo caso deliciei-me a reler.



    Um abraço e boas transalpadas

    Obrigado uma vez mais por todos os elogios, exagerados com certeza.
    Podes ter visto estas crónicas em 2 fóruns: No extinto VDM ou no herdeiro Motos & Destinos, ou ainda numa Motociclismo de 2010. Wink
    TrAnsAlper
    TrAnsAlper
    Admin
    Admin


    Número de Mensagens : 8418
    Masculino
    Idade : 51
    Data de inscrição : 11/09/2007

    A Mota
    Marca Mota: Honda
    Modelo Mota/ano: Ex-TrAnsAlp XL 650 V
    Kms: 63.000

    Andorra Agosto 1984 Empty Re: Andorra Agosto 1984

    Mensagem  TrAnsAlper Qui 10 maio 2012, 08:35

    Rui Faria escreveu:
    TrAnsAlper escreveu:Excelente!

    Uma crónica old-school, como eu gosto.Wink

    Rui, eu já tinha visto esta crónica algures.Ajuda-me lá.Numa revista de motos?Noutro fórum?

    Em todo caso deliciei-me a reler.



    Um abraço e boas transalpadas

    Obrigado uma vez mais por todos os elogios, exagerados com certeza.
    Podes ter visto estas crónicas em 2 fóruns: No extinto VDM ou no herdeiro Motos & Destinos, ou ainda numa Motociclismo de 2010. Wink

    Confirmo! Foi em ambos.Andorra Agosto 1984 463778

    Mais uma vez obrigado. Os elogios não são exagerados. É bom existirem este tipo de crónicas para ao menos preservar um espírito que infelizmente tem tendencia a desaparecer no mundo motard.



    Um abraço e boas transalpadas.

    Conteúdo patrocinado


    Andorra Agosto 1984 Empty Re: Andorra Agosto 1984

    Mensagem  Conteúdo patrocinado


      Data/hora atual: Ter 19 Mar 2024, 08:38