Sabado, dia 8 de Agosto, estava um dia encantador para dar umas voltas de moto.
O dia prometia. Estava decidido, com a minha mulher, irmos até Leça, ter com a malta, tomar o pequeno-almoço. Regressar a casa e pegar no carro para ir a casa de um amigo, em Cantanhede, comer um leitãozinho caseiro, uma cabidela de leitão e, por fim, a verdadeira chanfana.
À hora de partir, pelas 10 horas, ouço umas palavras sábias...
"- E que tal se formos até Cantanhede de moto??? Vamos já, com tempo, em vez de irmos depois de carro a dar gás..."
Nem pensei duas vezes, apesar de abdicar do prazer da companhia do pessoal que estaria em Leça.
O caminho foi delineado mentalmente...Maia, via norte, VCI pela Arrabida, seguir pela A29 até Estarreja, ir à nacional N109 até Aveiro na intercepção com a A25, entrar na A17 e sair para Mira (antes das portagens), entrar na N234 e seguir até Povoa da Lomba, depois de Cantanhede.
Era fácil, directo e com muita AE sem pagar.
Lá seguimos nós, com um sorriso nos lábios (pelo menos eu tinha), para os cerca de 150km's de percurso.
A rolar sempre com uma velocidade de 110-130km/h, com algumas motos "R" a passar de gás, como flechas.
Até que chegamos ao PA de Ovar, altura em que aparece a indicação de obras na saida para Estarreja. Faltavam cerca de 7 km's para a saida e o transito ja estava parado. Felizmente que existe a berma para continuar a circular, mas numa marcha mais lenta, cerca de 70km/h.
As obras são para ligação da AE existente ao novo troço (o que faltava) que vai até à A25.
Saimos para Estarreja, em direcção a Avanca, em estrada nacional. A marcha é lenta e ainda apanhamos uma feira no centro de Avanca (havia uns carrinho de choque para os miudos, estive para perguntar onde podia comprar daquelas luzinhas para dar ao CSampaio ).
Entramos na A25 e depois na A17, paramos no PA de Vagos para esticar as pernas e "desmoldar" o rabo, que já estava quadrado, após cerca de 100km's percorridos.
Era 12:30 quando chegamos ao destino, sem sobressaltos.
Após o repasto delicioso, eram 16:30 e hora de regressar às origens.
O trajecto foi parecido com o inicial, mais directo, mas com uma ligeira alteração climatérica. O vento apareceu de frente e de lado, com uma rajadas fortes que alertavam ao cuidado.
Em AE rolava a 130km/h e parecia que estava a passar um furacão á minha frente. A minha mulher já me fazia sinais para abrandar pois ja estava a melindrar...Até que saimos da A25 e entramos na nacional. Em Avanca abastecemos e aproveitamos para esticar as pernas novamente e, mais uma vez, remodelar o rabiosque...
Desta vez a passagem por Avanca foi mais rápida, já nao havia feira nem carrinho de choque (pensei... o CSampaio passou aqui e levou as luzes todas para pôr na moto... ).
Até á A29 é um tirinho e voltamos ao martirio provocado pelo vento, já na AE.
Rolava a 110-120 km/h na faixa da direita e, mais uma vez, passam 8 "R's" com a mania de velocistas a razar a minha moto. Se esticava a perna para o lado acertava num artista, certamente. Passei-me, buzinei, dei luzes e insultei-os até á 5 geração.
Bem, lá respirei fundo duas ou tres vezes, acalmei e continuei a minha viagem com um sorriso nos lábios, dor no "nalguedo" e na mão direita.
Chegamos a casa pelas 18horas, confesso que estava cansado, com dores nas costas e na mao direita, que me obrigaram a permanecer no sofá uns largos minutos com uma mini ao lado para relaxar.
Assim, se passaram cerca de 300km's em cima do meu cavalo alado, onde aprendi várias coisas interessantes, nomeadamente os perigos que nao tinha noção, tais como (por ordem de importancia, a meu ver):
- as mulheres ao volante não têm noção do perigo que causam às motos...é impressionante. Já tinha esta ideia, mas agora é em concreto, os espelhos para elas são meros acessórios para se mirarem quando estão paradas;
- o vento;
- os rombos no piso da AE, aqueles sulcos com alguns metros, provocados pelos acidentes;
- os idiotas das "R's" com a mania que são racers.
Para terminar, pude comprovar as potencialidades do motor Rotax, no seu melhor e no seu pior. A resposta é rapida, mas as afamadas vibrações do monocilindrico existem e fazem-se sentir, como se o motor quisesse dizer, "EU ESTOU AQUI!!!".
Quanto a consumos e fotos, não tenho nem tirei...fica para a proxima.
Boas curvas e melhores rectas,
Fernando de Sousa
O dia prometia. Estava decidido, com a minha mulher, irmos até Leça, ter com a malta, tomar o pequeno-almoço. Regressar a casa e pegar no carro para ir a casa de um amigo, em Cantanhede, comer um leitãozinho caseiro, uma cabidela de leitão e, por fim, a verdadeira chanfana.
À hora de partir, pelas 10 horas, ouço umas palavras sábias...
"- E que tal se formos até Cantanhede de moto??? Vamos já, com tempo, em vez de irmos depois de carro a dar gás..."
Nem pensei duas vezes, apesar de abdicar do prazer da companhia do pessoal que estaria em Leça.
O caminho foi delineado mentalmente...Maia, via norte, VCI pela Arrabida, seguir pela A29 até Estarreja, ir à nacional N109 até Aveiro na intercepção com a A25, entrar na A17 e sair para Mira (antes das portagens), entrar na N234 e seguir até Povoa da Lomba, depois de Cantanhede.
Era fácil, directo e com muita AE sem pagar.
Lá seguimos nós, com um sorriso nos lábios (pelo menos eu tinha), para os cerca de 150km's de percurso.
A rolar sempre com uma velocidade de 110-130km/h, com algumas motos "R" a passar de gás, como flechas.
Até que chegamos ao PA de Ovar, altura em que aparece a indicação de obras na saida para Estarreja. Faltavam cerca de 7 km's para a saida e o transito ja estava parado. Felizmente que existe a berma para continuar a circular, mas numa marcha mais lenta, cerca de 70km/h.
As obras são para ligação da AE existente ao novo troço (o que faltava) que vai até à A25.
Saimos para Estarreja, em direcção a Avanca, em estrada nacional. A marcha é lenta e ainda apanhamos uma feira no centro de Avanca (havia uns carrinho de choque para os miudos, estive para perguntar onde podia comprar daquelas luzinhas para dar ao CSampaio ).
Entramos na A25 e depois na A17, paramos no PA de Vagos para esticar as pernas e "desmoldar" o rabo, que já estava quadrado, após cerca de 100km's percorridos.
Era 12:30 quando chegamos ao destino, sem sobressaltos.
Após o repasto delicioso, eram 16:30 e hora de regressar às origens.
O trajecto foi parecido com o inicial, mais directo, mas com uma ligeira alteração climatérica. O vento apareceu de frente e de lado, com uma rajadas fortes que alertavam ao cuidado.
Em AE rolava a 130km/h e parecia que estava a passar um furacão á minha frente. A minha mulher já me fazia sinais para abrandar pois ja estava a melindrar...Até que saimos da A25 e entramos na nacional. Em Avanca abastecemos e aproveitamos para esticar as pernas novamente e, mais uma vez, remodelar o rabiosque...
Desta vez a passagem por Avanca foi mais rápida, já nao havia feira nem carrinho de choque (pensei... o CSampaio passou aqui e levou as luzes todas para pôr na moto... ).
Até á A29 é um tirinho e voltamos ao martirio provocado pelo vento, já na AE.
Rolava a 110-120 km/h na faixa da direita e, mais uma vez, passam 8 "R's" com a mania de velocistas a razar a minha moto. Se esticava a perna para o lado acertava num artista, certamente. Passei-me, buzinei, dei luzes e insultei-os até á 5 geração.
Bem, lá respirei fundo duas ou tres vezes, acalmei e continuei a minha viagem com um sorriso nos lábios, dor no "nalguedo" e na mão direita.
Chegamos a casa pelas 18horas, confesso que estava cansado, com dores nas costas e na mao direita, que me obrigaram a permanecer no sofá uns largos minutos com uma mini ao lado para relaxar.
Assim, se passaram cerca de 300km's em cima do meu cavalo alado, onde aprendi várias coisas interessantes, nomeadamente os perigos que nao tinha noção, tais como (por ordem de importancia, a meu ver):
- as mulheres ao volante não têm noção do perigo que causam às motos...é impressionante. Já tinha esta ideia, mas agora é em concreto, os espelhos para elas são meros acessórios para se mirarem quando estão paradas;
- o vento;
- os rombos no piso da AE, aqueles sulcos com alguns metros, provocados pelos acidentes;
- os idiotas das "R's" com a mania que são racers.
Para terminar, pude comprovar as potencialidades do motor Rotax, no seu melhor e no seu pior. A resposta é rapida, mas as afamadas vibrações do monocilindrico existem e fazem-se sentir, como se o motor quisesse dizer, "EU ESTOU AQUI!!!".
Quanto a consumos e fotos, não tenho nem tirei...fica para a proxima.
Boas curvas e melhores rectas,
Fernando de Sousa