Companheiros,
Imagino que uma tirada em Marrocos passe pela cabeça de muitos.
Depois de em 2015 ter feito uma primeira travessia em bicicleta de cerca de 300Km, este ano alonguei-me mais um pouco e completei 4200Km.
Para esta aventura troquei a Aprilia Pegaso 650 Cube que tinha por uma TA XL700 e assim se fez a históra: uma TA e duas pessoas.
O percurso que realizámos está abaixo, podendo também ser consultado no wikiloc
Estamos a falar de uma viagem de 18 dias, com uma média diária de ~200Km com exceção do primeiro e último dia onde percorremos aproximadamente 500Km.
Os primeiros dias foram rumo a Sul pelo interior com as seguintes metas: Chefchauen, Fés, Azrou, Béni Mellal, Bil el Ouidane, Gorge Dadés, Ait Ben Haddou, Marrakech, Jbel Toubkal e Taroudant, terminando em Agadir. Rumámos depois para Norte, sempre pela costa: Essaouira, El Jadida, Casablanca, Larache e Tânger.
A viagem para sul, especialmente a partir de Azrou foi fantástica. Destaque para Béni Mellar, Ouzoud, Bin el Ouidane e Jbel Toubkal.
Estamos a falar de paisagens incríveis, percursos de montanha com estradas loucas de piso irregular onde se dá a luta por estrada.
Não raras vezes, ao sair de curvas apertadas, estivemos prestes a sujar a frente dalguma carrinha com carga até perder de vista (na vertical).
Na segunda metade do percurso, junto à costa e rumo a Norte, destaque para Essaouira, El Jadida e Rabat.
Nesta viagem consegui a proeza de ser multado por "excès de vitesse": 100Km/h numa reta extensa, desértica, mas com limite de 80Km/h na eventualidade da vida selvagem decidir atravessar a estrada. Custou 300MAD, pouco menos de €30.
Quanto à TA, cumpriu. Não sendo a mota ideal para offroad, aguentou a pancada com distinção.
A roda da frente é demasiado pequena e as suspensões/amortecedores muito "frágeis".
Fico contente de ter montado as crashbars porque numa piscina de gravilha solta, numa das muitas estradas de montanha em obras, mergulhámos de lado.
Agora é altura de fazer a revisão à TA e começar a pensar seriamente na próxima viagem.
Bem hajam,
Paulo A. Silva
Imagino que uma tirada em Marrocos passe pela cabeça de muitos.
Depois de em 2015 ter feito uma primeira travessia em bicicleta de cerca de 300Km, este ano alonguei-me mais um pouco e completei 4200Km.
Para esta aventura troquei a Aprilia Pegaso 650 Cube que tinha por uma TA XL700 e assim se fez a históra: uma TA e duas pessoas.
O percurso que realizámos está abaixo, podendo também ser consultado no wikiloc
Estamos a falar de uma viagem de 18 dias, com uma média diária de ~200Km com exceção do primeiro e último dia onde percorremos aproximadamente 500Km.
Os primeiros dias foram rumo a Sul pelo interior com as seguintes metas: Chefchauen, Fés, Azrou, Béni Mellal, Bil el Ouidane, Gorge Dadés, Ait Ben Haddou, Marrakech, Jbel Toubkal e Taroudant, terminando em Agadir. Rumámos depois para Norte, sempre pela costa: Essaouira, El Jadida, Casablanca, Larache e Tânger.
A viagem para sul, especialmente a partir de Azrou foi fantástica. Destaque para Béni Mellar, Ouzoud, Bin el Ouidane e Jbel Toubkal.
Estamos a falar de paisagens incríveis, percursos de montanha com estradas loucas de piso irregular onde se dá a luta por estrada.
Não raras vezes, ao sair de curvas apertadas, estivemos prestes a sujar a frente dalguma carrinha com carga até perder de vista (na vertical).
Na segunda metade do percurso, junto à costa e rumo a Norte, destaque para Essaouira, El Jadida e Rabat.
Nesta viagem consegui a proeza de ser multado por "excès de vitesse": 100Km/h numa reta extensa, desértica, mas com limite de 80Km/h na eventualidade da vida selvagem decidir atravessar a estrada. Custou 300MAD, pouco menos de €30.
Quanto à TA, cumpriu. Não sendo a mota ideal para offroad, aguentou a pancada com distinção.
A roda da frente é demasiado pequena e as suspensões/amortecedores muito "frágeis".
Fico contente de ter montado as crashbars porque numa piscina de gravilha solta, numa das muitas estradas de montanha em obras, mergulhámos de lado.
Agora é altura de fazer a revisão à TA e começar a pensar seriamente na próxima viagem.
Bem hajam,
Paulo A. Silva