apesar de já ter apresentado a minha TransAlp de 2001 e recém adquirida, hoje foi na continuação dos primeiros testes à rapariga, dar mais umas voltas.
Recordando: Serra de Santa Justa em Valongo já está, fiquei maravilhado como uma máquina assim se aguentou em trilhos bem duros e sob pedra solta e rolissa, com pneus macios e não adequados, foi só mostrar a confiança necessária à montada para que ela se comporta-se de forma irrepreensível. Fiquei mais rápidamente sem força nos pulso que ela a negar qualquer esforço, sempre potente, sem falhas e simultaneamente quase como uma cross, leve, poderosa e solicita. - ADOREI!
Perto de Cortegaça e em Maceda, meti pela floresta Amazónica e também não me desiludiu, com uma altura muito razoável tornou-se fácil andar no capim alto e entre as silvas que mal tocavam as pernas. Sempre a salientar um equilíbrio nas emendas de trajectória muito fácil.
Então hoje saquei-lhe o caixote das costas, e fui dar mais uma volta.
Depois de providenciar uma nova lubrificação à corrente com Castrol Lube Racing, pela primeira vez puxei-a muito perto do que ela é capaz de dar.
Na auto estrada em direcção ao Porto, cheguei por momentos no conta kilometros aos 180 e logo desacelerei. A vibração dos plásticos junto ao radiador sem ser exagerada não é comparável com suave, parece um berbequim em baixa rotação. De qualquer forma às 9:30 da manhã, de manga curta, sem luvas e de capacete semi-aberto... é nestes felizmente breves momentos, que dou conta que é uma sorte ainda estar vivo
De realçar que a sensação de curvar em alta velocidade nesta máquina, é igual a andar numa regata num dia de vento, pela frente é só dar gás, pelos lados cuidado para não virar a embarcação...
Seja como for, para que fique registado, a bicha anda que se farta e tem um desenvolver meio estranho, faz lembrar uma breve mastigação seguida de uma súbita cuspidela, o seu comportamento a sair.
Depois do pequeno almoço para acalmar a hoste, fomos para o nosso meio, afinal o que mais parece chamar por nós...
passo então a descrever e a mostrar um pouco mais da aventura.
primeiro seguimos em offRoad, junto à praia. Havia de saber se ela trepava bem às rochas dos paredões.
De Esmoriz a Cortegaça, excelente dia. Não só se saiu bem, como ainda fez pose...
Para não lhe ficar atrás, fiz pose com ela...
Ok... ágil desafiou-me para algo que ainda não tinha tentado. Andar em areia. Mais uma vez excelente, e a levar em conta os pneus não mais indicados para estas andanças, compensando com mais punho e atenção na distribuição do peso, andando preferencialmente de pé, o que me fez notar o tamanho liliputiano dos patins, de facto são para pezinhos 36, não para pés de gente grande.... ... mas que gosto deu o comportamento macio da suspensão, e o motor a responder de imediato, não houve qualquer impedimento nos cerca de 9 km que percorri pelo meio da mata, dentro do trilho, fora do trilho, só evitei mesmo ponto de areia muito solta com obstáculos, mas mais para poupar a máquina que por medo, pois a moto deu-me absoluta confiança para prosseguir, eu é que ainda não perdi a cabecinha, que isto é para estimar, pelo menos assim dá-me mais gosto, usar mas estimar o uso para que destinei esta moto. Já muito abrangente ela se está a mostrar, excelente mesmo...
POP FUNKY ART...
A TransAlp cada vez mais se assemelha com aquelas coisas de genuína qualidade que podem não ser as mais reluzentes, as mais brilhantes, as mais caras, sei lá as mais disto ou daquilo à primeira vista. Mas como algo que é bom de verdade, quando os demais já começam a enjoar, ou a passar à história, ou a desinteressar, esta simples e modesta máquina, fica em seu lugar, fiel, moderada e companheira, económica e adequada aos nossos dias, e com uma estética que não deixa dúvidas, como um bom vinho do Porto, que com a idade melhora. Quem dúvida disto???
Recordando: Serra de Santa Justa em Valongo já está, fiquei maravilhado como uma máquina assim se aguentou em trilhos bem duros e sob pedra solta e rolissa, com pneus macios e não adequados, foi só mostrar a confiança necessária à montada para que ela se comporta-se de forma irrepreensível. Fiquei mais rápidamente sem força nos pulso que ela a negar qualquer esforço, sempre potente, sem falhas e simultaneamente quase como uma cross, leve, poderosa e solicita. - ADOREI!
Perto de Cortegaça e em Maceda, meti pela floresta Amazónica e também não me desiludiu, com uma altura muito razoável tornou-se fácil andar no capim alto e entre as silvas que mal tocavam as pernas. Sempre a salientar um equilíbrio nas emendas de trajectória muito fácil.
Então hoje saquei-lhe o caixote das costas, e fui dar mais uma volta.
Depois de providenciar uma nova lubrificação à corrente com Castrol Lube Racing, pela primeira vez puxei-a muito perto do que ela é capaz de dar.
Na auto estrada em direcção ao Porto, cheguei por momentos no conta kilometros aos 180 e logo desacelerei. A vibração dos plásticos junto ao radiador sem ser exagerada não é comparável com suave, parece um berbequim em baixa rotação. De qualquer forma às 9:30 da manhã, de manga curta, sem luvas e de capacete semi-aberto... é nestes felizmente breves momentos, que dou conta que é uma sorte ainda estar vivo
De realçar que a sensação de curvar em alta velocidade nesta máquina, é igual a andar numa regata num dia de vento, pela frente é só dar gás, pelos lados cuidado para não virar a embarcação...
Seja como for, para que fique registado, a bicha anda que se farta e tem um desenvolver meio estranho, faz lembrar uma breve mastigação seguida de uma súbita cuspidela, o seu comportamento a sair.
Depois do pequeno almoço para acalmar a hoste, fomos para o nosso meio, afinal o que mais parece chamar por nós...
passo então a descrever e a mostrar um pouco mais da aventura.
primeiro seguimos em offRoad, junto à praia. Havia de saber se ela trepava bem às rochas dos paredões.
De Esmoriz a Cortegaça, excelente dia. Não só se saiu bem, como ainda fez pose...
Para não lhe ficar atrás, fiz pose com ela...
Ok... ágil desafiou-me para algo que ainda não tinha tentado. Andar em areia. Mais uma vez excelente, e a levar em conta os pneus não mais indicados para estas andanças, compensando com mais punho e atenção na distribuição do peso, andando preferencialmente de pé, o que me fez notar o tamanho liliputiano dos patins, de facto são para pezinhos 36, não para pés de gente grande.... ... mas que gosto deu o comportamento macio da suspensão, e o motor a responder de imediato, não houve qualquer impedimento nos cerca de 9 km que percorri pelo meio da mata, dentro do trilho, fora do trilho, só evitei mesmo ponto de areia muito solta com obstáculos, mas mais para poupar a máquina que por medo, pois a moto deu-me absoluta confiança para prosseguir, eu é que ainda não perdi a cabecinha, que isto é para estimar, pelo menos assim dá-me mais gosto, usar mas estimar o uso para que destinei esta moto. Já muito abrangente ela se está a mostrar, excelente mesmo...
POP FUNKY ART...
A TransAlp cada vez mais se assemelha com aquelas coisas de genuína qualidade que podem não ser as mais reluzentes, as mais brilhantes, as mais caras, sei lá as mais disto ou daquilo à primeira vista. Mas como algo que é bom de verdade, quando os demais já começam a enjoar, ou a passar à história, ou a desinteressar, esta simples e modesta máquina, fica em seu lugar, fiel, moderada e companheira, económica e adequada aos nossos dias, e com uma estética que não deixa dúvidas, como um bom vinho do Porto, que com a idade melhora. Quem dúvida disto???