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Mais um que foi aos Picos...mas sem Transalp 1286630276 Bem-vindo ao Fórum das grandes máquinas! Mais um que foi aos Picos...mas sem Transalp 2438059070

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    Mensagem  lowrider Seg 14 Jul 2008, 23:28

    Viva

    Já tinha visto este video noutros foruns e tenho a dizer:
    R-E-S-P-E-C-T!

    De Honda Today (sim sim aquelas da Telepizza) de Portugal até ás Asturias!
    é mto rooooooooock!


    Última edição por TrAnsAlper em Ter 11 maio 2010, 20:31, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Supressão de alguns posts)
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    Mensagem  Coquetinho Ter 15 Jul 2008, 13:14

    Um verdadeiro MOTARD king
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    Mensagem  FALP Ter 15 Jul 2008, 15:17

    lowrider escreveu:Viva

    Já tinha visto este video noutros foruns e tenho a dizer:
    R-E-S-P-E-C-T!

    De Honda Today (sim sim aquelas da Telepizza) de Portugal até ás Asturias!
    é mto rooooooooock!
    Viram o link da expedição a Marrocos de Vespa? Excelente... cheers
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    Mensagem  lowrider Ter 15 Jul 2008, 15:52

    era a este que te referias?

    http://www.longwayonavespa.blogspot.com/
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    Mensagem  Transouto Ter 15 Jul 2008, 22:08

    São estes que nos põem no sítio quando dizemos que a nossa mota não dá para isto ou para aquilo cheers cheers A Honda é realmente uma grande máquina, sobretudo a Transalp lol!

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    Mensagem  TrAnsAlper Qua 16 Jul 2008, 18:02

    Um duro sem dúvida!...ele e e mota obviamente! Razz Ou não fosse uma Honda afinal. Wink
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    Mensagem  lowrider Seg 21 Jul 2008, 23:08

    E sai uma Honda Today para Marrocos:

    http://todayadventure.blogspot.com/

    Very Happy
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    Mensagem  Convidad Seg 21 Jul 2008, 23:11

    Este tipo deve dar na veia, só pode...
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    Mensagem  FALP Seg 21 Jul 2008, 23:46

    Espectáculo...cheers as coisas simples são as melhores... Basketball
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    Mensagem  Convidad Ter 22 Jul 2008, 00:01

    Dei uma olhada no hi5 dele, e ele tem fotos com grandes motas em vários sitios ( na neve, nas serras).
    Este tipo foi de Honda Today mesmo para CURTIR!

    Há malta muita marada!

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    Mensagem  FALP Ter 22 Jul 2008, 07:07

    artur escreveu:Dei uma olhada no hi5 dele, e ele tem fotos com grandes motas em vários sitios ( na neve, nas serras).
    Este tipo foi de Honda Today mesmo para CURTIR!


    Ah mas só agora é que percebeste... pirat

    Esta é excelente: cherry

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    Mensagem  Transouto Qui 24 Jul 2008, 00:59

    Ora aí está uma viagem poupadinha Razz Razz

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    Mensagem  kamikaze Qui 24 Jul 2008, 17:57

    Fogo ! É preciso coragem e muita pancada ! lol!
    O velocímetro só marac até 60kmh... Suspect deve dar parea dormir em andamento e tudo
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    Mensagem  FALP Qui 24 Jul 2008, 18:05

    kamikaze escreveu:Fogo ! É preciso coragem e muita pancada ! lol!
    O velocímetro só marac até 60kmh... Suspect deve dar parea dormir em andamento e tudo
    É tudo relativo... Aprecia-se a paisagem, coisa que já faço de TA em vez de andar de automóvel, tanto pela velocidade como pela postura..


    Além disso podem ver no Minuto 4:30 que aquilo anda a sério... Shocked Shocked Shocked
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    Mensagem  TodayAdventure Seg 01 Set 2008, 12:22

    Olá!

    É o autor destas viagens que vos escreve. Vou abrir um novo post com informações e fotos sobre a viagem a Marrocos. O filme ainda vai demorar a ser editado!

    Zé Paulo.
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    Mais um que foi aos Picos...mas sem Transalp Empty Relato da viagem às Asturias

    Mensagem  TodayAdventure Ter 02 Set 2008, 23:52

    Como prometido, aqui vai o relato da viagem às Asturias, escrito o Verão passado.

    -----------------------------

    Preâmbulo


    O relato que se segue tem uma pequena história que pensei ser interessante contar previamente.

    Já de regresso do meu passeio asturiano de que irão de seguida ler a história e com alguns dias de trabalho mais descontraídos pela frente, sentei-me a organizar as notas de viagem e a terminar a redacção de um pequeno texto, a partilhar, como costumo fazer, com um grupo de amigos adeptos de viagens e de histórias de viagens de moto. Durante o processo de redacção, enquanto deambulava por um quiosque, dei de caras com o primeiro número de uma revista nova de motociclismo chamada 2Ride. O número invulgar de artigos ligados ao mototurismo e a qualidade global da revista deixou-me muito interessado e rapidamente me veio pela primeira vez à cabeça a ideia de propor a minha história a uma revista de motociclismo. A 2Ride seria óptima, mas enviei também emails à Motojornal e Motociclismo. O Manuel de Magalhães, director da 2Ride, não demorou mais de uma hora a responder. Combinamos um encontro em Góis, no Horizons Unlimited português (a 2Ride estava a fazer a cobertura do evento e eu estava como participante), onde trocamos impressões e acordamos num artigo de 8 páginas e num novo encontro em Setembro em Matosinhos, nos estúdios da Up2Media que suportava a publicação. Passei uma manhã muito interessante a conhecer as instalações e um pouco da história do projecto da revista e gravamos uma pequena entrevista com a Raquel Madureira, jornalista estagiária na Up2Media. Penso que a maioria de vós sabe que o projecto ficou suspenso após o número 3. Era um projecto com poucas concessões (e ainda bem!) e intransigente na qualidade e foi uma pena vê-lo definhar prematuramente.

    Mais tarde ainda fui contactado pela Motojornal para um pequeno artigo sobre a viagem a ser publicado na Scootering Magazine (que lhe pertence), mas por falta de tempo e entusiasmo, o relato foi ficando na gaveta. Mais recentemente recontactei o Manuel de Magalhães para lhe perguntar se me libertava dos “direitos de exclusividade” que me havia pedido, já que o projecto da revista estava suspenso e num destes últimos fins de semana mergulhei enfim nas cassettes com as imagens da viagem e no software para editar as imagens.

    O relato é o texto integral que estava destinado à 2Ride. Não é um relato “típico” de texto intercalado com fotos, antes um texto “corrido” dos sentimentos que me foram inundando, escrito em grande parte durante a própria viagem. Podem encontrar fotos aqui: http://vega.estig.ipb.pt/spydonite/A...ilencio/album/ ou, caso a ligação seja lenta por causa da banda sonora, e do servidor fracote, alternativamente aqui: http://vega.estig.ipb.pt/spydonite/AsturiasToday/ .

    O vídeo da viagem que já foi aqui indicado, pode ser encontrado aqui: https://www.youtube.com/watch?v=tTmzCyx6x-Q . Foi o meu trabalho de iniciação na produção e edição de vídeo.


    Última edição por TodayAdventure em Qua 03 Set 2008, 00:06, editado 3 vez(es)
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    Mensagem  TodayAdventure Ter 02 Set 2008, 23:54

    Relato da viagem

    Quando se vive no nordeste transmontano, nada há de mais natural, quando se pensa em viagens, do que olhar também para norte e para leste. Apenas a 20 kms de Bragança, em qualquer dessas direcções, fala-se o espanhol e encontram-se algumas das mais bonitas e menos conhecidas regiões da península ibérica.

    Não sei dizer com precisão quando me surgiu a ideia de fazer uma viagem mais longa na pequena scooter de 4 cv que havia comprado em Abril deste ano para as minhas deslocações diárias na cidade. Não terá sido muito antes do dia da partida, 29 de Julho, sem grandes preparativos que não fosse alguma preparação mental para o ritmo do passeio que se seguiria.

    Vários amigos me perguntaram porque, podendo eu usar outros meios de transporte mais confortáveis, me deslocava às Asturias numa das mais minúsculas scooters a quatro tempos existentes no mercado, com apenas 4 cv. Todos temos motivações diferentes para viajar. Para mim, o prazer de viajar não vem do número de estrelas do hotel onde durmo, nem do conforto do veículo em que me desloco, mas das doses certas de aventura, paisagens e natureza, e, principalmente, dos meus companheiros de viagem e/ou dos encontros com pessoas interessantes que se fazem pelo caminho. Assim se resume uma das lições das várias viagens que tenho feito ao longo de alguns anos.

    Há muitas razões para escolher uma pequena scooter que não passa dos 50 km/h para viajar. Em separado falo de algumas delas, mas as principais são muito simples. Em primeiro lugar, neste veículo o passeio torna-se uma pequena aventura e depois, a velocidade “de bicicleta” simplifica vários aspectos e gestos, permitindo saborear melhor os lugares por onde passamos. Este último aspecto pode parecer retórico mas é uma realidade prática inegável. De moto, pelo ar fresco ou quente, seco ou húmido, que nos bate na cara, pelos cheiros, enfim por tudo o que nos espevita os sentidos. De scooter, porque há mais tempo para tudo isto, porque queremos parar mais vezes pelo caminho, saborear melhor os estímulos aos sentidos e abrir o contacto casual com a natureza e com as pessoas.

    A partida de Bragança aconteceu num Domingo cerca das 6 da manhã, após uma noite de sono curta e mal dormida, tudo sem grandes preparativos. No porta-bagagens dianteiro, seguia a minha casa: uma pequena tenda igloo, uma colchonette de ar, o saco cama e o tripé para a máquina fotográfica e de filmar. No porta-bagagens traseiro, um dry bag com a minha roupa e sob o assento alguns mapas e guias, acessórios de fotografia e vídeo, fato de chuva. Dependurado no guiador coloquei um saco dos que se usam nas bicicletas, para pequenos objectos.

    A pequena Honda azul viu o seu depósito atestado com menos de três litros de gasolina e rumou em direcção ao Norte, começava o dia a nascer. Decidi submeter a azulinha a um primeiro teste e em vez de contornar, como habitual, o Parque Natural da Sanabria por Este ou Oeste, cortei-o a meio pelas estradas asfaltadas de mais alta montanha que o percorrem, passando por duas vezes muito perto dos dois mil metros de altitude, por Escuredo e La Baña, nem sempre por estradas marcadas nos mapas. Fazia muito frio logo de manhã e o calor só se começaria a notar durante a descida da face Norte da Sanabria. A meio da manhã, uma curta soneca para compensar a noite mal dormida. A subida até à projectada pista de Ski de Peña Trevinca (que tem um pequeno albergue no cimo) impressionou-me pela grandiosidade da paisagem e solidão (mais intensas do que na nossa Serra da Estrela) e pelo trabalho que significavam para a tão carregada Honda Today, as longas e inclinadas subidas. Confesso que ao olhar as estradas que serpenteavam até ao alto dos passes de montanha, me passou pela cabeça uma réstea de dúvida nas capacidades da Today para as vencer, mas passada esta prova passei a ter uma confiança quase ilimitada. As subidas mais dramáticas foram feitas a fundo, a 12 km/h, velocidades tão baixas que o equilíbrio em duas rodas começa a ser crítico.

    Já perto do sopé, um pouco antes da pitoresca vila de “O Barco”, a primeira paragem para gasolina, a contar para a média. O posto, pouco frequentado, estava apenas semi-operacional e a bomba de super 95 não funcionava, só a de 98. Mas a “chica” que estava de serviço, ao saber-me português naquela pulga de duas rodas que encheu o depósito com 3,2 litros, tratou logo de falar a minha linguagem: “ah, si, la aventura total, verdad?”. Pois verdade, e mais fácil de explicar (tão fácil que nem foi preciso abrir a boca) do que aos meus amigos portugueses que teriam dificuldade em dispensar o conforto de um automóvel.

    As paisagens das faces Norte e Sul da zona montanhosa onde se situa o Parque Natural da Sanabria são de um contraste brutal. A face Sul, verde, preservada e turística, tem o Lago da Sanabria, o maior lago de origem glaciar de toda a Europa, como centro das atracções. Na face Norte, pedreiras a perder de vista, exploradas por uma firma cujo nome – Pizarras del Cármen - aparece em tudo o que há por estas bandas.

    Rumei de seguida ao primeiro grande objectivo da viagem, os Ancares, uma zona de reserva natural, lindíssima e muito especial pelo seu valor ecológico, paisagístico e etnográfico, com uma parte no extremo ocidental de Castela-Léon e outra no extremo sudoeste da Galiza. É um lugar remoto, com algumas estradas de terra batida, com aldeias fracamente populadas, algumas sem luz e isoladas com a neve no Inverno, cabanas pré-históricas, bosques autóctones, picos de muito difícil acesso e uma variedade riquíssima de fauna e flora.

    Os Ancares leoneses e os homólogos galegos têm características um pouco diferentes. A parte galega é um pouco mais pitoresca do ponto de vista das construções nas aldeias, das quais destaco as chamadas pallozas, mas a natureza é mais agreste e grandiosa do lado leonês. As pallozas são construções pré-romanas habitadas, até um passado muito recente (pouco mais de uma década) por homens e animais. O ponto de partida dos Ancares Galegos é Becerrá (que não cheguei a visitar), enquanto que a porta de entrada dos Ancares Leoneses, mais a Sul, pode ser a belíssima povoação de Villafranca del Bierzo – a que eu utilizei - que, com o seu património histórico-religioso, é um dos pontos de passagem do Caminho de Santiago. Quando lá passei, muitos peregrinos, a pé ou de bicicleta, espalhavam-se pela praça central. Aliás, os encontros com peregrinos que se deslocavam para Santiago de Compostela, foram uma constante durante toda a viagem.

    Fiz várias incursões, ainda no Domingo, nos vales dos Ancares Leoneses, algumas dos quais por estradas não asfaltadas, pouco próprias para uma scooter com rodas tão pequenas, mas que esta ainda assim levou com muito “boa vontade”. A paisagens e sensações que nos proporcionam estes vales valem todos os quilómetros nestas estradas que têm que ser percorridas nos dois sentidos, pois não existe passagem por estrada para o lado galego (com uma excepção).

    Tencionava acampar livremente, mas para além de não ter sido tão fácil como pensava encontrar um local apropriado para pernoitar (escarpas, margens curtas, vegetação cerrada, etc), encontrei no final do dia um camping com características próximas do meu ideal de local de acampar, sem TV, com pouca gente e sem ruídos que não fossem os da natureza e o conforto mínimo da “civilização” como é o caso da água quente para o duche. Foi na aldeia de Burbia, onde para jantar me deliciei com um caldo burbiano (que mais tarde percebi ser idêntico ao caldo galego) e um frango com alho que me souberam pela vida. O tempo estava tão agradável que, depois do passeio nocturno pela aldeia, ainda fiz uma tentativa para dormir ao relento, sem tenda, coisa de que gosto muito mas que raramente faço porque os mosquitos resolvem sempre comigo fazer um banquete! Recolhido à tenda, após o início do festim destes insectos voadores, dormi um sono tão repousante que já o sol ia alto quando me decidi a fazer-me à estrada de novo. Na partida, o recepcionista viu, com um sorriso, o veículo em que me deslocava e disse-me: “No te cobro por la moto”. “Gracias!”, retorqui. Viajar numa moto que “não é a sério” tem as suas vantagens.

    A exploração dos Ancares Leoneses continuou no dia seguinte por mais alguns vales, e finalmente através da única estrada asfaltada que permite a passagem directa de veículos para o lado galego. É a estrada que segue por Vega de Espinareda, Candin, Pereda de Ancares, através de percursos de alta montanha que a Today venceu muito lentamente mas com confiança. Junto ao passe de montanha de Puerto de Ancares, a 1648 metros, as subidas alcançam uma inclinação de 16%, segundo a sinalização no local. A vista do cimo é magnífica. Durante a descida, sucedem-se as aldeias pitorescas, algumas quase que suspensas nas encostas. Parei para um almoço excelente e muito em conta em Piornedo, a minha aldeia favorita, no único hotel da região. Aliás, a hotelaria nesta zona é muito escassa e a oferta é rústica, mas estes são os locais onde me sinto melhor. À porta do hotel, uma breve conversa com um habitante local que não acreditava que pudesse estar a falar com um português montado numa moto de 4 cavalos. A paragem seguinte foi em Navia de Suarna, onde a bonita ponte medieval e a bucólica zona do rio dominam. Navia de Suarna marca o final do território dos Ancares. Enquanto seguia viagem no meu ritmo prazenteiro, pensava em como esta zona merece uma viagem demorada, por exemplo no Inverno, quando está coberta de neve.

    Continuei até Fonsagrada por uma estrada secundária estreita onde a Today acompanhava os automóveis com facilidade (!) em quase todo o lado. Aqui fui a um supermercado à antiga, onde tanto se podem comprar bolachas para os meninos como soutiens para as senhoras. Comprei o meu lanche e jantar, bem como uma nova toalha, já que a minha, que ia atrás, a secar, mal presa à bagagem, havia voado durante os saltos na estrada. Continuei para Norte, pelo Alto de Acebo, resolvido a chegar à costa ainda durante o dia, pela estrada que acompanha o curso do rio Navia, em altitude. As vistas desta estrada para o vale e para os montes circundantes são fabulosas. A proximidade do oceano anuncia-se através do contacto com o ar, até então muito quente, que se torna bem mais fresco e húmido com a chegada à costa. Ao cair da noite estava nas imediações da cidade de Navia. Como não havia nenhum camping interessante à distância de uma viagem à luz do dia, decidi fazer a minha primeira noite de campismo livre num local sossegado e seguro muito perto da cidade… debaixo da magnífica ponte sobre o rio Navia.

    A descoberta de um local para acampar requer mais experiência do que se pensa, pois é preciso que o sítio reúna um conjunto de condições: ser seguro, ser sossegado, plano, alcançável por uma moto normal e deve ficar-se oculto para quem passa pelas estradas ou pelos caminhos. Penso que o campismo livre é proibido na maior parte da Europa, mas como por vezes é indicada expressamente a proibição de acampar nas zonas turísticas, suponho que ele é genericamente tolerado ou pelo menos não perseguido fora das zonas onde circulam muitos turistas.

    Deitei-me muito cedo, depois de uma sessão de fotos, mas acordei mais tarde com a música em altos berros de um carro que se aproximou, mas nunca se chegou a aperceber da minha presença (este é o sinal de um local bem escolhido!). Abalou já de manhã e eu parti, também cedo, do meu acampamento remoto à beira da civilização.

    A manhã de terça-feira foi dedicada a explorar a costa asturiana, num curto troço entre Navia e Cudillero, zona que já conhecia parcialmente. Puerto de Vega e Luarca são duas pitorescas povoações de pescadores, que proporcionam fotos excelentes. Muito perto, uma pequena reserva natural costeira, a Reserva Natural de Barayo, com uma praia muito sossegada, acessível a pé.

    Na parte da tarde atingi finalmente o “objectivo oficial” da minha viagem, a Playa del Silencio ou Gaviero, praia de calhaus de acesso muito discreto a partir da estrada costeira. A praia, que atrai mais viajantes do que turistas, é um espantoso capricho da natureza. Uma sucessão de ilhotas em frente a uma formação rochosa, escarpada, em forma de concha, caprichosamente esculpida, banhada por límpidas águas. Teria que aqui voltar, mas a prioridade agora era tomar um bom banho, pelo que decidi assentar arraiais num camping, relativamente cedo. Escolhi o parque de campismo de San Pedro de la Ribera, à beira de uma praia de areias finas, local impecavelmente equipado para famílias com caravanas, onde, no bar, travei conhecimento com uma austríaca do Tirol que vem trabalhar todos os Verões para Espanha e aspira a ir trabalhar para a América Latina.

    O resto do dia de terça-feira foi aproveitado para percorrer toda a costa entre o camping e Cudillero, já que a metereologia anunciava chuva para o dia seguinte. O passeio levou-me ao Cabo Vívio, a partir de onde se disfruta de uma magnífica paisagem e a Cudillero, a mais pitoresca povoação de pescadores de todo o passeio, com ruas estreitíssimas, trânsito caótico e polícias correspondentemente activos nas multas de estacionamento. Cudillero está tomada pelo turismo, ainda que em níveis bem menos elevados que outros locais mais quentes das costas espanholas. A praça central está cheia de esplanadas onde se podem provar os pescados a preços “para turista” (caros para gente do norte, normais para lisboetas). Tive aqui a minha lição acerca daquilo que o turismo de massas pode fazer a uma povoação de gente certamente trabalhadora e habituada à vida difícil do mar. Depois de escolher o restaurante para provar o “pescado” fresco, e sem deixar os meus pertences na mesa, fui ao WC, onde à saída me esperava um tipo - certamente o proprietário - que me vociferou que “aquilo era um restaurante e não uma casa de banho pública”. Sorri e perguntei-lhe no meu melhor espanhol como sabia que eu não ia jantar. A berraria continuou e eu sorri-lhe e disse-lhe calmamente que acabava de perder um cliente.


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    Mais um que foi aos Picos...mas sem Transalp Empty Re: Mais um que foi aos Picos...mas sem Transalp

    Mensagem  TodayAdventure Ter 02 Set 2008, 23:55

    No meu passeio pela costa cruzei-me várias vezes com a linha de caminho de ferro e com estações cuidadosamente tratadas. Mais tarde vim a saber que se tratava da linha onde circula o Transcantábrico, um comboio luxuoso que pretende ser uma versão em miniatura do Oriente Express e que cruza as províncias da Galiza, Astúrias, Cantábria e País Basco, entre Santiago de Compostela e Léon. Pela amostra que tive a partir da Today, deve proporcionar ao viajante paisagens espectaculares. Definitivamente, um passeio que gostaria de vir a fazer um dia.

    A noite trouxe a prometida chuva, mas na quarta-feira de manhã e grande parte da tarde a chuva deu tréguas e aproveitei para descansar, conversar com a minha conhecida do Tirol, escrever algumas notas de viagem, responder a emails de trabalho e privados, dar descanso à pele fustigada pelo sol e ir de novo à Playa del Silencio, espantar-me com o que a natureza ali fez, desta vez ao cair do dia. É a esta hora, quando todos se vão e os únicos sons que se ouvem são os do mar e das gaivotas, que este local revela toda a sua beleza. Por muitas fotos que se façam, histórias que se leiam, é preciso estar aqui e deixar invadir todos os sentidos. Apetece ficar aqui para sempre…

    O dia terminou em beleza e com um pequeno luxo: um restaurante um pouco menos modesto, com excelente cozinha regional, bom peixe e boa sidra asturiana.

    Quando comecei este passeio não marquei com exactidão a data de regresso, pois havia algumas incógnitas, tanto em relação a trabalho como às quilometragens “naturais” que poderia fazer com esta moto. De assinalar que em nenhum momento forcei o andamento ou o número de quilómetros diários. A regra era pôr-me a caminho às horas em que me apetecia fazê-lo e olhar o mapa a meio da tarde para pensar onde iria dormir nesse dia.

    Na quinta-feira foi tempo de iniciar o regresso a casa, por um trajecto que já conhecia bem, passando por Cangas del Narcea, junto ao Parque Natural de Somiedo, e depois por Astorga, terra de peregrinos de que gosto muito. Cangas del Narcea é uma cidade que me deixa um pouco deprimido. Tem um ar triste e não faltam edifícios velhos e abandonados. A concentração de “talleres” (oficinas) de automóveis e máquinas agrícolas é a maior que conheço! Não parei, almocei muito bem e barato num pequeno restaurante à beira da estrada, e fui espreitar a estrada que leva a outro local de Reserva Natural que pretendo visitar um dia. Trata-se da Reserva Natural de Muniellos, uma região de 500 Km2 de bosques, montanhas e rios em estado quase intacto. As visitas a este local são fortemente condicionadas e sujeitas a marcação com grande antecedência, o que é incompatível com o planeamento (não existente!) desta viagem, mas é definitivamente um local para visitar no futuro.

    O final do dia levou-me, por estradas secundárias, até Astorga, onde acampei num parque de campismo municipal numa pequena aldeia a 15 kms de distância. Montei a “barraca” e à noite fui passear nas ruas da cidade. Não me pareceu ter a animação que lhe conhecia, com excepção da zona do albergue para peregrinos que estava muito movimentada. Encontrei-me depois, por acaso, com uma pequena festa de bairro de um lar de idosos. Fiquei impressionado com a visão de uma praça inteira apinhada de gente a dançar; eram pouquíssimos os que assistiam parados!

    De Astorga ao Lago de Sanabria, na sexta-feira, foi um ápice. Almocei uma deliciosa truta, junto ao lago, a 50 kms de casa, enquanto que pelo telefone me chegavam problemas de trabalho para resolver, que anunciavam o fim do passeio. Ainda houve tempo para uma visita aos mecânicos da Honda em Bragança, para admirarem a “máquina brava” (como diz o Toni). Para trás tinham ficado quase 1400 Kms sem o mais pequeno contratempo mecânico, por vários tipos de terreno, e seis dias de pura “vadiagem” da melhor qualidade que a vida nos pode oferecer. Paisagens e gentes de nos preencher a alma e o coração, que nos fazem voltar ao trabalho com um sorriso nos lábios. Os custos desta viagem, em combustível e alojamento, foram mínimos, e menores se tornam ainda, aos olhos do retorno em boas sensações que nos deixam. Quem disse que para viajar precisamos de uma moto potente? Em “ritmo de bicicleta”, mas com o “espírito motard” intacto, acabara de fazer um dos melhores passeios da minha vida.


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    Mensagem  TodayAdventure Ter 02 Set 2008, 23:55

    A Moto

    A moto utilizada nesta viagem foi uma Honda Today, a quatro tempos e 3.8 cv de potência, totalmente de série, com duas excepções: uma tomada de isqueiro sob o banco (para carregar as baterias da máquina fotográfica, de filmar e telemóvel) e um porta-bagagens fabricado por medida. A moto não teve qualquer preparação especial para o passeio e respondeu de forma exemplar a estas centenas de quilómetros.

    Comentário sobre a velocidade da viagem

    A velocidade permitida por esta scooter (máximo de 50 km/h, aproximadamente) não deve ser vista como um handicap à realização de passeios mais longos. É tudo uma questão de tempo disponível e de distância que queremos percorrer. Para distâncias de 1000 a 2000 kms por semana, parece-me uma escolha excelente. Naturalmente, se temos tempo a menos para as distâncias que queremos percorrer, deveremos usar uma moto mais potente. Obviamente, numa scooter, as estradas a percorrer deverão ser as secundárias ou departamentais. A viagem torna-se muito mais interessante em vez de entediante quando feita por estradas principais a estas velocidades.

    Vantagens na utilização desta moto no passeio

    • A condução requer muito menor concentração do que numa moto potente e fica-se com muito mais tempo para admirar as paisagens e meditar.
    • É extremamente prática, levíssima e muitíssimo manobrável. Quando o terreno fica difícil, desmonta-se e leva-se à mão.
    • Montar e desmontar da moto é muito fácil e casual.
    • As baixas velocidades, típicas das bicicletas, “obrigam” apenas a um vestuário muito simples.
    • É muito fácil comer e beber a bordo!
    • Quando se fotografa ou se filma em andamento, a baixa velocidade implica muito menos problemas com a sujidade das lentes.
    • O consumo de combustível é ridiculamente pequeno!
    • Viajar desta forma é um óptimo cartão de apresentação, e um óptimo início de conversa. As pessoas sorriem, fazem perguntas, conversam naturalmente.
    • A capacidade de carga não é inferior à da maioria das outras motos.
    • O facto de não levarem a sério uma scooter deste tamanho tem aspectos positivos. Por exemplo, os estacionamentos nas praias espanholas, normalmente pagos para automobilistas e motociclos, são gratuitos para as scooters.

    Desvantagens na utilização desta moto no passeio

    • Só vejo uma: a impossibilidade de viajar a dois. É homologada apenas para um ocupante e de qualquer modo a potência muito pequena dificilmente permitiria duas pessoas a bordo!

    Informações sobre a viagem

    Datas: entre 29 de Julho e 3 de Agosto de 2007
    Nº de dias: 6
    Nº total de quilómetros: 1366,4
    Total de Litros de gasolina: 32,17
    Total de gastos em combustível: 35,77 euros
    Total de gastos em alojamento: 34,7 euros
    Consumo médio de toda a viagem: 2,35 litros/100 km

    Quilómetros percorridos em cada dia
    :
    Dia 1 (domingo) – 308,4 km
    Dia 2 (segunda-feira) – 246,0 km
    Dia 3 (terça-feira)– 156,0 km
    Dia 4 (quarta-feira) – 130,1 km
    Dia 5 (quinta-feira) – 335,1 km
    Dia 6 (sexta-feira) – 190,8 km

    Gastos com alojamento por noite:
    Noite 1: 6,3 euros
    Noite 2: 0 (campismo selvagem)
    Noite 3 e 4: 20,2 euros
    Noite 5: 8,2 euros

    Quilometragem à partida
    – 1239,6 km
    Quilometragem à chegada – 2606,0 km
    Total de veículos ultrapassados durante a viagem: 3 (um deles era um tractor e outro era um Land Rover que viajava atrás e não conseguia ultrapassar o tractor porque a estrada era demasiado estreita Mais um que foi aos Picos...mas sem Transalp Normal )


    Agradecimentos


    • Ao Toni Parente da MotoMorais em Bragança, que para além de grande amigo, é um profissional de competência exemplar que, com o seu engenho e arte fabricou um fantástico porta-bagagens frontal para a Honda Today a partir de um porta-bagagens de bicicleta.
    • Aos meus amigos spydoníticos Paulo Mafra, Carlos Cordeiro (autores do livro Viajar de Moto Destino Europa), Pedro Gordo, João Donário, Luís Costa, Júlio Pedronho, Gina Seabra, João Calado, entre outros, pela inspiração que têm sido para esta e outras viagens.
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    Mensagem  RainMaker Qua 03 Set 2008, 09:29

    TodayAdventure escreveu:


    Total de veículos ultrapassados durante a viagem: 3 (um deles era um tractor e outro era um Land Rover que viajava atrás e não conseguia ultrapassar o tractor porque a estrada era demasiado estreita Mais um que foi aos Picos...mas sem Transalp Normal )


    AHAHAHAHHAHA Pormenor delicioso este !!

    EXCELENTE !!!

    TodayAdventure: obrigado por partilhares com o pessoal esta ( e espero k outras) viagens Smile

    Um abraço,

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