Pinhão de ataque estraga veio das mudanças???

Boas

Já que se falou em pendura, aproveito e pergunto, no caso de se ir fazer uma viagem, com pendura malas de roupa, tenda e tralha.
Ou seja a TA carregadinha será que se deve afinar a corrente a ficar com mais folga??

Boas curvas

mcad escreveu:Boas

Já que se falou em pendura, aproveito e pergunto, no caso de se ir fazer uma viagem, com pendura malas de roupa, tenda e tralha.
Ou seja a TA carregadinha será que se deve afinar a corrente a ficar com mais folga??

Boas curvas

Não existe ciência que ligue a afinação de corrente ao peso que a mota transporta. Isso não passa de um mito.

Cumprimentos
Faustino

de quanto em quantos km´s ou tempo se deve afinar a corrente ?

Sempre que for necessario ! Deve se ver como está sempre que se pegue na mota

Pois...

Entao com pendura nao de ajusta a corrente ?

Mesmo quando o conjunto passa o peso maximo da mota?

sb_pt escreveu:Pois...

Entao com pendura nao de ajusta a corrente ?

Mesmo quando o conjunto passa o peso maximo da mota?

Isso mesmo. Vou ver se faço umas bonecadas para se perceber melhor a coisa. Até já

Estive á pouco a fazer uma bonecada para tentar ajudar...

Corrijam-me se estiver errado.



Se o braço da suspensão fosse concêntrico com o veio do pinhão de ataque a trajetória do veio da roda seria o arco a vermelho. Na realidade e como o eixo do braço está entre o veio do pinhão e o eixo da roda, a trajetória será algo parecido ao arco a verde.

A Azul temos a maior distância entre os eixos do pinhão e da roda, tal como o Faustino já tinha explicado "O ponto de maior tensão da corrente é quando temos os três eixos alinhados". A laranja um ponto em que a distância será a menor possível, que será quando a supensão está toda distendida ou toda comprimida.

Portanto se houvesse alguma afinação especial para andar com pendura seria no sentido de diminur a folga pois com mais peso a suspensão fica mais comprimida logo a distancia entre o eixo da roda e do pinhão é menor, o que faz com que haja mais folga na corrente quando em andamento.

PedroF escreveu:Estive á pouco a fazer uma bonecada para tentar ajudar...

Corrijam-me se estiver errado.



Se o braço da suspensão fosse concêntrico com o veio do pinhão de ataque a trajetória do veio da roda seria o arco a vermelho. Na realidade e como o eixo do braço está entre o veio do pinhão e o eixo da roda, a trajetória será algo parecido ao arco a verde.

A Azul temos a maior distância entre os eixos do pinhão e da roda, tal como o Faustino já tinha explicado "O ponto de maior tensão da corrente é quando temos os três eixos alinhados". A laranja um ponto em que a distância será a menor possível, que será quando a supensão está toda distendida ou toda comprimida.

Portanto se houvesse alguma afinação especial para andar com pendura seria no sentido de diminur a folga pois com mais peso a suspensão fica mais comprimida logo a distancia entre o eixo da roda e do pinhão é menor, o que faz com que haja mais folga na corrente quando em andamento.

Muito bem! Enquanto existirem pessoas a defender a teoria que com mais peso a corrente deve ser reajustada acredito que continuarão a aparecer veios do pinhão com desgaste prematuro.



Cumprimentos
Faustino

Fiquei sem perceber se o Faustino achou que eu estava a defender que se devia ajustar a corrente quando se anda com pendura.

PedroF escreveu:Fiquei sem perceber se o Faustino achou que eu estava a defender que se devia ajustar a corrente quando se anda com pendura.

Eu acho que ficou claro que só existe uma afinação da corrente. O gráfico está excelente.
Só que também acho que ainda há muita gente que julga que não, e é por isso que muitos veios e rolamentos da caixa sofrem demasiado. Na hora de culpar aparece o pinhão inocente.

Cumprimentos
Faustino

Este era o esboço que pretendia fazer à dias. No 1 é a prova dos 9 (caso a transmissão não esteja ovalizada) para saber se a corrente está com a folga correcta. No 2 quando a mota está em repouso e a corrente está folgada. No 3 quando a mota leva bastante carga e a roda quase que bate na cava da roda mas que a corrente volta a ganhar folga.

Cumprimentos
Faustino

Na hora de culpar aparece o pinhão inocente.

Cumprimentos
Faustino

Lá diz o ditado quem se lixa é sempre o pinhão! ou será o mexilhão...?? Não interessa, é sempre o mais pequeno!

Epa, finalmente que vejo uma certa e correta explicação da afinação da corrente!!

As explicações e os bonecos tiram qualquer tipo de duvida!

Obrigado Dr Faustino!

Boas

Sim senhor também concordo, eu fiquei completamente esclarecido, vou testar na minha.

boas curvas

Faustino, já agora uma questão:

Pela experiência que tem com estas afinações e problemas na transmissão, vê alguma relação entre o desgaste do veio e desgaste nos cino-blocos do cubo traseiro, ou será uma bola de neve? Quero dizer: falta de folga maio esforço no veio e cino-blocos, cino-blocos passam a ficar desgastados/amassados/danificados e deixam de absorver o impacto das acelerações e reduções e o veio acaba por receber mais "golpes" no estriado.

Este é um problema hipotético que me lembrei, e muitas vezes me parece que não se dá grande importância aos cino-blocos.

PedroF escreveu:Faustino, já agora uma questão:

Pela experiência que tem com estas afinações e problemas na transmissão, vê alguma relação entre o desgaste do veio e desgaste nos cino-blocos do cubo traseiro, ou será uma bola de neve? Quero dizer: falta de folga maio esforço no veio e cino-blocos, cino-blocos passam a ficar desgastados/amassados/danificados e deixam de absorver o impacto das acelerações e reduções e o veio acaba por receber mais "golpes" no estriado.

Este é um problema hipotético que me lembrei, e muitas vezes me parece que não se dá grande importância aos cino-blocos.

Sim Pedro, o termo bola de neve acho que é muito bem empregue.
Os sinoblocos servem para amortecer os impactos e vibrações das acelerações e desacelerações entre a transmissão e a roda e são os primeiros a sentir os efeitos de uma corrente mal afinada mas por estarem bastante afastados do eixo da roda acabam por ser mais fortes que as estrias do veio do pinhão que apesar de serem de aço começam a desaparecer.

Abraço
Faustino

Ok.

Mais um ponto com que devemos ter especial atenção.

Obrigado Faustino

Abraço